Trabalhadores do Correios, polícia rodoviários federais, servidores públicos, professores da rede estadual, professores particulares e da rede municipal também fizeram parte.Religiosos e jovens de todas as classes sociais também compareceram a mobilização.
A Greve Geral foi simbolizada por gritos de #ForaTemer e por #NenhumDireitoaMenos.Debaixo de chuva forte, os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira e continuaram a peregrinação até a Praça do Ferreira. As ruas do centro da cidade ficaram lotadas.
Manifestantes de verde e amarelo, de vermelho, de roxo e até de preto para simbolizar luto, não esmoreceram um só segundo em todo o ato, em repúdio à proposta de Reforma da Previdência, que pretende acabar com a previdência pública no Brasil; para denunciar a Reforma Trabalhista, que rasga a CLT; e ainda contra o PL 4302, que permite a terceirização.
Braços cruzados, punhos erguidos
Além das nove centrais sindicais (CTB, CUT, CSB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB), das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, dos partidos políticos, participaram da manifestação representantes de diversas frentes sociais como Médicos pela Democracia, Mulheres com Dilma, além de membro das categorias dos bancários, petroleiros, eletricitários, jornalistas, trabalhadores do setor têxtil, desembargadores do trabalho do TRT-7, comerciários, motoristas de ônibus, operários da construção civil, estudantes secundaristas, universitários e servidores das universidades cearenses, agricultores familiares, Movimentos Sem Terra e Sem Teto, Pastorais de Juventude, Igreja Católica com apoio da CNBB, servidores do Judiciário, advogados trabalhistas, servidores da UECE, dentre outros.
Movimento ganhou repercussão internacional
A Greve Geral teve repercussão internacional através de jornais como o alemão Deutsche Welle com a manchete que “Brasileiros se mobilizam pela democracia”. Nos EUA, o The New York Times publicou uma longa matéria sobre as manifestações desta sexta-feira, sob o título “Brasil se mobiliza contra austeridade” e o The Wall Street Journal publicou que a greve geral no Brasil pede mudanças trabalhistas e previdenciárias.
Na argentina, o Clarín publicou “O Brasil começou a primeira greve geral em 21 anos” e o espanhol El País destacou: “Uma greve geral desafia as reformas do governo brasileiro”.